Bordados Tradicionais de Viana do Castelo
As nossas tradições inspiram-nos. E o bordado é uma tradição riquíssima no Norte de Portugal, nomeadamente em Viana do Castelo.
O registo da emergência formal deste bordado remonta a 1917 e surge no jornal A Aurora do Lima, n.º 9028 de 24 de Agosto (Caderno de Especificações do Bordado de Viana do Castelo*).
Inicia-se como uma tradição de um saber-fazer entre mulheres do campo que, por iniciativa da Cruzada das Mulheres Portuguesas, foi transformado numa ocupação com significado económico. O objectivo era aliviar a miséria das famílias portugueses, uma vez que os homens tinham sido mobilizados para a guerra. Um exemplo de resiliência de mulheres a lutarem contra a pobreza e a afirmarem-se como o motor da família.
Os motivos resultavam unicamente da criatividade da bordadeira, uma vez que eram bordados de forma intuitiva, sem recurso a qualquer desenho ou risco.
O bordado de Viana é sobretudo usado em produtos de têxtil-lar. Os motivos mais presentes são:
O registo da emergência formal deste bordado remonta a 1917 e surge no jornal A Aurora do Lima, n.º 9028 de 24 de Agosto (Caderno de Especificações do Bordado de Viana do Castelo*).
Inicia-se como uma tradição de um saber-fazer entre mulheres do campo que, por iniciativa da Cruzada das Mulheres Portuguesas, foi transformado numa ocupação com significado económico. O objectivo era aliviar a miséria das famílias portugueses, uma vez que os homens tinham sido mobilizados para a guerra. Um exemplo de resiliência de mulheres a lutarem contra a pobreza e a afirmarem-se como o motor da família.
Os motivos resultavam unicamente da criatividade da bordadeira, uma vez que eram bordados de forma intuitiva, sem recurso a qualquer desenho ou risco.
O bordado de Viana é sobretudo usado em produtos de têxtil-lar. Os motivos mais presentes são:
Motivos mais comuns
Principais elementos de ligação
Temos ainda como principais elementos de ligação as hastes ou silvas, os caracóis, os botões (menos comuns actualmente), as folhas de feitos (espiga); e os motivos de enchimento como as bolas, as aranhas, as pevides, as estrelas e as uvas.
Quanto aos pontos mais usados, inspira-nos, por exemplo, o centro em crivo simples, o ponto pé-de-flor e o ponto de festão ou ponto de cobertor.
Quanto aos pontos mais usados, inspira-nos, por exemplo, o centro em crivo simples, o ponto pé-de-flor e o ponto de festão ou ponto de cobertor.
A nossa homenagem
Uma fonte de inspiração riquíssima e mais uma tradição protagonizada por mulheres resilientes, digna de ser perpetuada em jóias.
E é por esta razão que vamos continuar a homenagear as mulheres, dando um nome feminino a cada jóia da Colecção Vianense. Desta vez, tendo em conta a lenda que dá o nome à cidade: a do barqueiro que se apaixona pela Ana e que frequentemente repetia: “Vi a Ana”. E como paixões há muitas, nós teremos a ViAna, a ViAurora, a ViAmélia, e muitas mais que vamos ver.
E é por esta razão que vamos continuar a homenagear as mulheres, dando um nome feminino a cada jóia da Colecção Vianense. Desta vez, tendo em conta a lenda que dá o nome à cidade: a do barqueiro que se apaixona pela Ana e que frequentemente repetia: “Vi a Ana”. E como paixões há muitas, nós teremos a ViAna, a ViAurora, a ViAmélia, e muitas mais que vamos ver.